O Museu Egípcio do Cairo é um dos maiores museus inteiramente dedicado à Antiguidade Egípcia, sendo constituído por mais de 120 mil itens, com uma quantidade representativa em exposição. O museu contém ainda muitas peças importantes da história egípcia antiga e abriga a maior coleção do mundo de antiguidades faraônicas. A coleção é composta por artefatos de todos os tipos: estátuas, estatuetas, baixos-relevos, murais, estelas, portas falsas, vasos, armas, ferramentas, sarcófagos, múmias, etc., sendo a peça central do museu, o tesouro de Tutancâmon.
O governo egípcio estabeleceu o museu, construído em 1835, perto do Jardim Ezbekeyah e mais tarde mudou-o para a Cidadela do Cairo. Um novo museu foi estabelecido em Boulaq em 1858 em um antigo armazém, após a fundação do novo Departamento de Antiguidades, sob a direção de Auguste Mariette. O prédio ficava às margens do rio Nilo e, em 1878, sofreu danos significativos em uma enchente no rio Nilo. Em 1891, as coleções foram transferidas para um antigo palácio real, no distrito de Gizé, no Cairo. Lá permaneceram até 1902, quando foram transferidas, pela última vez, para o atual museu na Praça Tahrir. Em 2021, o museu será substituído pelo novo Grande Museu Egípcio de Gizé.
