RESUMO: Procuramos aqui discutir algumas idéias e conceitos correntes na abordagem de máscaras africanas em catálogos e exposições. Fora de seu contexto de origem, e integradas no universo das coleções, o que significam "máscaras-antílope", "máscaras representando um ser mítico"? Como poderíamos, em poucas palavras, explicar o que é "máscara ancestral"? Refletindo sobre isso numa perspectiva estético-antropológica, e na de quem as vê pela primeira vez, apresentamos vinte máscaras de madeira provenientes da África do acervo do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo, inéditas em sua grande maioria.